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sábado, março 04, 2006
sexta-feira, março 03, 2006
quarta-feira, março 01, 2006
AGORA A CARTA DE VERDADE QUE O DR BANDEIRA ENVIOU PARA O ITAÚ CULTURAL
Prezados Senhores,
Desagradavelmente surpreso, dei rápida passada de olhos pela versão revisada da enciclopédia de artes visuais.
Artistas que já constavam da versão anterior foram expurgados da nova edição, sem a menor razão plausível.
Outros, em cujos verbetes era possível visualizar obras por eles produzidas, agora não têm o registro de trabalho algum, o que impede ao consulente a formação de qualquer juízo crítico.
Apenas para ficar na produção de artistas paraibanos (Estado que já nos deu Pedro Américo, Aurélio de Figueiredo, Santa Rosa etc., dentre os grandes nomes de nossa pintura do passado), na nova e pioradíssima versão da enciclopédia não se acham Ivan Freitas (pintor duas vezes premiado na Bienal de São Paulo), nem Flávio Tavares (no clássico Dicionário de Roberto Pontual foi o mais jovem pintor brasileiro a ser catalogado, manteve-se em produção constante ao longo desses quase 40 anos decorridos e nos dois últimos anos acaba de fazer excelentes exposições na Alemanha e na França; sobre ele, sob os auspícios do Governo do Estado da Paraíba, acaba de sair alentado volume com mais de duzentas de suas obras), nem Sérgio Lucena (há pouco radicado em São Paulo e que acaba de expor na Dinamarca).
De Fred Svendsen (sobre quem há também livro), não há a reprodução de obra alguma.
O mesmo quanto a Miguel dos Santos, nome que, há décadas, figura dentre os mais importantes artistas brasileiros, com participação em Bienal, exposição no MASP, consagradoras exposições no Brasil e no exterior,figura presente em inúmeros livros de arte, seja como pintor, seja como ceramista (forma de expressão artística de que é, ao lado de Brennand e de poucos mais, um dos mais reconhecidos representantes do panorama brasileiro).
O mais surpreendente dessas lacunas lamentáveis é que elas são fruto, ao menos na maior parte, de mutilações da primeira versão da enciclopédia!
Quem está fazendo esses cortes? Que justificativa pode haver para isso? Quem está destruindo a boa iniciativa que teve o Instituto Cultural Itaú ao conceber a enciclopédia?
Aguardo, e aguarda a cultura brasileira, que sejam feitos prontos reparos na nova versão de tal obra.
Cordialmente,
Desagradavelmente surpreso, dei rápida passada de olhos pela versão revisada da enciclopédia de artes visuais.
Artistas que já constavam da versão anterior foram expurgados da nova edição, sem a menor razão plausível.
Outros, em cujos verbetes era possível visualizar obras por eles produzidas, agora não têm o registro de trabalho algum, o que impede ao consulente a formação de qualquer juízo crítico.
Apenas para ficar na produção de artistas paraibanos (Estado que já nos deu Pedro Américo, Aurélio de Figueiredo, Santa Rosa etc., dentre os grandes nomes de nossa pintura do passado), na nova e pioradíssima versão da enciclopédia não se acham Ivan Freitas (pintor duas vezes premiado na Bienal de São Paulo), nem Flávio Tavares (no clássico Dicionário de Roberto Pontual foi o mais jovem pintor brasileiro a ser catalogado, manteve-se em produção constante ao longo desses quase 40 anos decorridos e nos dois últimos anos acaba de fazer excelentes exposições na Alemanha e na França; sobre ele, sob os auspícios do Governo do Estado da Paraíba, acaba de sair alentado volume com mais de duzentas de suas obras), nem Sérgio Lucena (há pouco radicado em São Paulo e que acaba de expor na Dinamarca).
De Fred Svendsen (sobre quem há também livro), não há a reprodução de obra alguma.
O mesmo quanto a Miguel dos Santos, nome que, há décadas, figura dentre os mais importantes artistas brasileiros, com participação em Bienal, exposição no MASP, consagradoras exposições no Brasil e no exterior,figura presente em inúmeros livros de arte, seja como pintor, seja como ceramista (forma de expressão artística de que é, ao lado de Brennand e de poucos mais, um dos mais reconhecidos representantes do panorama brasileiro).
O mais surpreendente dessas lacunas lamentáveis é que elas são fruto, ao menos na maior parte, de mutilações da primeira versão da enciclopédia!
Quem está fazendo esses cortes? Que justificativa pode haver para isso? Quem está destruindo a boa iniciativa que teve o Instituto Cultural Itaú ao conceber a enciclopédia?
Aguardo, e aguarda a cultura brasileira, que sejam feitos prontos reparos na nova versão de tal obra.
Cordialmente,
Carlos Francisco Bandeira Lins
ESTA CARTA É DE UM PROCURADOR DE JUSTIÇA PAULISTA DR .BANDEIRA LINS SOBRE A ARTE DA PARAÍBA
Meu caro Fred,
Envio-lhe cópia da carta que enviei ao Instituto Cultural Itaú, protestando contra o injustificável descaso que a Enciclopédia de Artes Visuais está manifestando contra artistas paraibanos.
Penso que a Paraíba deveria protestar, com energia e altivez, contra aquela instituição.
Infelizmente, não sei como remeter cópia de minha carta aos jornais daí, porque não consigo localizar o e-mail deles (nos sites respectivos, só encontro lugar para tornar-me assinante ou para fazer curtas críticas, sem espaço para enviar-lhes anexos).
Acredito que você e os demais artistas paraibanos preteridos deveriam movimentar-se. Não tenho o e-mail nem de Flávio nem de Miguel.
Se lhes parecer conveniente, façam de minha carta o uso que for adequado para que a omissão seja reparada.
Abraços do amigo
Envio-lhe cópia da carta que enviei ao Instituto Cultural Itaú, protestando contra o injustificável descaso que a Enciclopédia de Artes Visuais está manifestando contra artistas paraibanos.
Penso que a Paraíba deveria protestar, com energia e altivez, contra aquela instituição.
Infelizmente, não sei como remeter cópia de minha carta aos jornais daí, porque não consigo localizar o e-mail deles (nos sites respectivos, só encontro lugar para tornar-me assinante ou para fazer curtas críticas, sem espaço para enviar-lhes anexos).
Acredito que você e os demais artistas paraibanos preteridos deveriam movimentar-se. Não tenho o e-mail nem de Flávio nem de Miguel.
Se lhes parecer conveniente, façam de minha carta o uso que for adequado para que a omissão seja reparada.
Abraços do amigo
Bandeira Lins